Na noite sem fim
que ecoa nos ladrilhos suados que
mantém mofo prisioneiro
do silêncio careta.
Eu ouso e desejo abrir chagas na
terra como faço incansável
Em meu simulacro viciado, o único que me suporta
Noites a fio
definhando confortavelmente.
Refém na vida
Em cativeiro amoroso.
Masco o chiclete da desilusão
Atentando contra o dia iminente,
Mas ele é carne fibrosa
-
Trôpego pelas vielas do labirinto conhecido
Sou o inevitável, o meio do caminho sem volta,
Fluxo maldito
Condenado e julgado nessa e em outras eras simultaneamente.
Como um sonho sem visões
perturbador
Não há alvorada invadindo este meu túnel
TUNÊÔFAGO
Fagocitando estrelas
flatulando energia de deus depois.
Ouço o barulho confortável de
quase todos os potes que contém estrelas Nija.
Não me desconecte desse jogo!
Há abalos sísmicos em meu suor.
Há sofrimento demais neste plano
preciso alcançar o próximo ainda
Antes que toquem meu sino
E dói demais despertar.
Sonho sem visões by Octávio Brandão is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
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