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Rabiscos sobre arquetipia (manhã nublada)

 


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Zeitgeist

Não ao capital simbólico! Não ao valor agregado! este silêncio de fones de ouvido este desmesurado senso estético, esta escola televisiva este barulho que não deixa pensar, criar, esta corrente atando-me a ti que te faz não me querer este maquinário sóbrio e esses guardas do nariz torcido. Você me quer de que jeito? Que sou tão inútil quanto um monolito não amoldável Ocupo espaço nas víceras do sistema Como nódulo inoportuno. eu sou a ânsia pela abominação e não apenas morna recusa instigo asco ao mero nojinho a morte venérea à pornografia polida, ensaiada, de atos premeditados vendida como trangressão. Aliás a transgressão, a estampada em lancheiras, - antecessores das marmitas - de superfície, e tudo aquilo faz barreira, o sagrado e a glória de viés oportunista, a estes mendigos de significância, a eles o torpe inominável, a eles nem mesmo os antônimos, carregados de potência mas de inverso valor, a eles a nulidade à revelia. Pois é ch

"inspirado por Mike Flanagan" - por Vinícius Moraes (Filósofo e grande amigo!)

 “- O que acontece quando morremos? - Falando por mim mesma? - Por você mesma. - Eu mesma. Esse é o problema. É esse a base de todos os problemas. Essa ideia, “nós mesmos”. Não é essa a ideia. Não é essa a resposta. Não é. Como fui esquecer isso? Quando esqueci? O corpo morre célula por célula. Mas os neurônios continuam em atividade. Pequenos relâmpagos, como fogos de artifício, achei que ficaria desesperada ou com medo, mas não sinto nada disso. Estou ocupada demais. Estou ocupada demais neste momento. Me lembrando. E claro. Eu lembro que cada átomo do meu corpo foi criado em uma estrela. Essa matéria, este corpo, é basicamente espaço vazio. E a matéria sólida? É apenas energia vibrando bem devagar, e não há um “eu”. Nunca houve. Os elétrons do meu corpo dançam e se misturam com os elétrons do chão embaixo de mim e do ar que já não respiro. E eu lembro que não existe um ponto onde tudo isso acaba e eu começo. Eu lembro que sou energia. Não memória. Não um “eu”. Meu nome, personalidad

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