Blatela libertina balbucia mariposa
Sabine mastiga Diazepam como Aspirina
Baratas sobem no santinho da cozinha
Bombas de efeito moral!
Bombas de efeito moral!
Tragédias do seu conta-gotas
Ajudam a esquecer o frio.
No fundo do seu poço jorra
Água cristalina!
Vasculha a Augusta procurando companhia,
Escorre no seu seio essa saliva sedativa
Terapia de choque!
Terapia de choque!
Difícil ser imaculada
Extasiada ante o precipício.
Toda a extensão da sarjeta
Incita à temporada da esbórnia.
Blatela libertina balbucia mariposa
Leda libertine
Gira no teto do salão
Com seu vestido de quitina marrom.
Se arrasta uma quadra até o bar da luz vermelha,
Se esfrega no chão ela anseia cocaína.
Efeito Colateral!
Efeito colateral!
Enclausurada, a madrugada
No topo do seu baixo-ventre.
No alto da sua torre
Estão degolando o rei!
O dia não nasce, despenca na cabeça
A vida retorna agarrada à garganta.
Busca e apreensão!
Busca e apreensão!
© 2009 Octávio Brandão All Rights Reserved
Seda Sabine by Octávio Brandão is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Based on a work at http://tavernadaamnesia.blogspot.co.nz/.
Permissions beyond the scope of this license may be available at http://tavernadaamnesia.blogspot.co.nz/.
Quanta imaginação. .
ResponderExcluirObrigado, flor, mas nem sempre é assim, rs. Às vezes, quando a gente mais precisa ela não vem e aí entra o esforço em cena. Beijos!!! :)
Excluir