O desespêro da noite nao é para os rasos.
Gente-padrão, cristã.
O desespêro da noite não é para quem tem esperança.
Essa é a minha calçada.
Luzes esparsas de tontura
Me pergunto se este estado é o único e inventado.
Se alguém já chegou tão baixo.
Meu corpo, meu escravo, meu refém. Vítima.
Bode-expiatório das massas.
Se tudo já foi falado
De que vale a vastidão?
Se a alma se limita, adequa-se à solidão,
E me olho no espelho e não me reconheço.
- Sou fruto estéril da poeira do espaço que freme...
(Um ente extradimensional vem à floresta.
Espreita pela claraboia do trailer,
Sou bicho, mas não acuado
Acendo um cigarro e ganho o palácio das luzes,
De copo em copo me contorço como minhoca decepada e seca ao sol
No seu paraíso de cristal
Gente-padrão, cristã.
O desespêro da noite não é para quem tem esperança.
Essa é a minha calçada.
Luzes esparsas de tontura
Me pergunto se este estado é o único e inventado.
Se alguém já chegou tão baixo.
Meu corpo, meu escravo, meu refém. Vítima.
Bode-expiatório das massas.
Se tudo já foi falado
De que vale a vastidão?
Se a alma se limita, adequa-se à solidão,
E me olho no espelho e não me reconheço.
- Sou fruto estéril da poeira do espaço que freme...
(Um ente extradimensional vem à floresta.
Espreita pela claraboia do trailer,
Sou bicho, mas não acuado
Acendo um cigarro e ganho o palácio das luzes,
De copo em copo me contorço como minhoca decepada e seca ao sol
No seu paraíso de cristal
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