O
Santo dos Viciados – A Trash Novel
(ou
Deve haver um jeito quântico de foder com tudo isso)
Por
Octávio Brandão
Ele
foi para as ruas a partir de suas crenças. Seguiu o fluxo com o
pensamento de que se ele fosse importante para o universo, que este
cuidasse dele. Era um playboy como Buda e muitos outros que se
entregaram ao sabor do mundo e desafiaram o precipício para
descobrir a verdade.
A
história de Ângelo começa com uma boa surra dos carecas no centro
de São Paulo. É arrastado e agredido pela vida até que conhece
Anatole, um “encantador da realidade”, no hospício, e com ele a
irmandade “Evolução Dhaen”. Liderada por Stell, uma rica e
famosa bioquímica por quem ele se apaixona. Os
interesses dela incluem estudos, projetos e viagens no tempo
extracorpóreas. Ângelo, de seu comportamento viciado e
lastreado nas ruas do centro de São Paulo, embarca numa viagem
espiritual por muitas encarnações para descobrir sua essência, o
sentido da vida e sua missão aqui (ou lá...).
Recheado
de referências musicais, O Santo dos Viciados segue o ritmo
alucinante do rock do começo ao fim, sendo contracultural e
emocionante. Ao mesmo tempo é uma redenção.
Esta
é a história de um não tão simples jovem que desafiou o mundo e
os limites de seu próprio espírito para alcançar a iluminação e
até mesmo a santidade. Contada de forma genial, com palavras como
que tiradas a unhadas da terra, com um fluxo alucinante, beirando o
delírio mas lastreado pela ciência.
Comentários
Postar um comentário