Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de abril, 2015

Poppersy

toda exuberância do reino do estranho urbano figurava-se ali, não só pelos que exibiam novas matizes sexuais no palco mas pelo público também. Era a extrema interação. Noite de segunda. Apenas a porta de saída da balada gay Family Bar da K. Road em Auckland estava aberta. Aquela rua era o reduto da marginália kiwi na semi-capital da Nova Zelândia. O que me fez crer que havia movimentação no bar àquela hora foi a menina de saia-cinto, breaca, com o nariz de chafariz sangrento (desculpa o mal-gosto...) e blusa furta-cor, que com o corpo descalso, investiu contra mim: “what are you lookin at, bitch?!” As duas capangas ao lado cantavam “yeah!” comprimindo os lábios. Os olhos do segurança sorriam por entre a porta cerrada. Perguntei quanto era para entrar. Ele descerrou um pouco, olhou-me bem com brilho esmeralda e indagou com forte sotaque maori “how drunk are you today?” abrindo a porta e liberando a passagem com sorriso de ouro. Eu disse “not much. Not as much as I wanted”. Na