Pular para o conteúdo principal

Clube da Luta (Ode ao Realismo Urbano)

 “Clube da Luta (Ode ao Realismo Urbano)”

Correndo na contramão com uma bomba
Pois viver do seu jeito é estar em coma!
O sol só não nasce pra quem não dormiu
Eu quero é mais! Me acende o paviu!

Sou extremista, bem mais que terrorista
Minha fratura é exposta, quero ópio e morfina.
Meu manifesto é preciso, não respeito o aviso
Vou alienar, pode guardar suas respostas!

Ô, ô, ô, ô, ô! Aqui embaixo o caos prevalece (3x)
Nem tenta descer, você não vai entender!

Seu mundo é seguro, você tem o controle,
Seu alívio ilusório alimenta o ódio.
A polícia funciona só pra você.
É claro que é assim, eu nunca fui porá tevê!

Cadáver de rato pelo correio,
Estátua de merda em plena Paulista,
Roubo de capacho pra líder guerrilheiro,
Perfume adulterado pra enganar narcisista!


Ô, ô, ô, ô, ô! Aqui embaixo o caos prevalece (3x)
O que você não vê é o que me deixa de pé!

Bem-vindo ao Clube da Luta! (até o final)

© 2010 Octávio Brandão All Rights Reserved




Creative Commons Licence
Clube da Luta (Ode ao Realismo Urbano) by Octávio Brandão is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Based on a work at http://tavernadaamnesia.blogspot.co.nz/.
Permissions beyond the scope of this license may be available at http://tavernadaamnesia.blogspot.co.nz/.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Zeitgeist

Não ao capital simbólico! Não ao valor agregado! este silêncio de fones de ouvido este desmesurado senso estético, esta escola televisiva este barulho que não deixa pensar, criar, esta corrente atando-me a ti que te faz não me querer este maquinário sóbrio e esses guardas do nariz torcido. Você me quer de que jeito? Que sou tão inútil quanto um monolito não amoldável Ocupo espaço nas víceras do sistema Como nódulo inoportuno. eu sou a ânsia pela abominação e não apenas morna recusa instigo asco ao mero nojinho a morte venérea à pornografia polida, ensaiada, de atos premeditados vendida como trangressão. Aliás a transgressão, a estampada em lancheiras, - antecessores das marmitas - de superfície, e tudo aquilo faz barreira, o sagrado e a glória de viés oportunista, a estes mendigos de significância, a eles o torpe inominável, a eles nem mesmo os antônimos, carregados de potência mas de inverso valor, a eles a nulidade à revelia. Pois é ch

High on weed

  Uma das mais importantes características do universo é a sincronia, afinal somos uma multiplicidade de eventos, espaços e leis concatenadas que convergem para o ser no exato momento. Somos eternos recém-nascidos do agora.

18 de março

Quantas vezes já não me sentei na beira da cama, ao lado do criado-mudo, cansado de tanto aborrecimento e tristeza, querendo apenas ser para o resto da vida. Sentindo-me prostrado, com intentos de parar o mundo, saltar para a glória à força, realizar uma utopia, lançar-se ao que chamam missão pessoal , projetar-me ao fantástico súbito, arrebatador e derradeiro; ou mais precisamente, para o final feliz. Meus braços sem vida repousam na côxa retesada, extenuada. Hoje não fui trabalhar por conta das dores nas costas. (Machuquei-a em uma das vértebras ao carregar correndo um cara nos ombros no treinamento de Krav Maga.) Minha alma, sinto-a uma casa da qual querem abandonar sem motivo, pelo simples ímpeto de fugir. Esta, de estrutura frágil, de rachaduras extensas nas paredes, preenchidas de mofo, vigas que estalam por detrás do teto, como fantasmas que outrora estavam adormecidos e que agora reclamam seu território. A solitude me oprime e meus jardins da infância, com estátuas de