Pular para o conteúdo principal

Sinopse do Santo


O Santo dos Viciados – A Trash Novel
(ou Deve haver um jeito quântico de foder com tudo isso)
Por Octávio Brandão

Ele foi para as ruas a partir de suas crenças. Seguiu o fluxo com o pensamento de que se ele fosse importante para o universo, que este cuidasse dele. Era um playboy como Buda e muitos outros que se entregaram ao sabor do mundo e desafiaram o precipício para descobrir a verdade.
A história de Ângelo começa com uma boa surra dos carecas no centro de São Paulo. É arrastado e agredido pela vida até que conhece Anatole, um “encantador da realidade”, no hospício, e com ele a irmandade “Evolução Dhaen”. Liderada por Stell, uma rica e famosa bioquímica por quem ele se apaixona. Os interesses dela incluem estudos, projetos e viagens no tempo extracorpóreas. Ângelo, de seu comportamento viciado e lastreado nas ruas do centro de São Paulo, embarca numa viagem espiritual por muitas encarnações para descobrir sua essência, o sentido da vida e sua missão aqui (ou lá...).
Recheado de referências musicais, O Santo dos Viciados segue o ritmo alucinante do rock do começo ao fim, sendo contracultural e emocionante. Ao mesmo tempo é uma redenção.

Esta é a história de um não tão simples jovem que desafiou o mundo e os limites de seu próprio espírito para alcançar a iluminação e até mesmo a santidade. Contada de forma genial, com palavras como que tiradas a unhadas da terra, com um fluxo alucinante, beirando o delírio mas lastreado pela ciência. 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Zeitgeist

Não ao capital simbólico! Não ao valor agregado! este silêncio de fones de ouvido este desmesurado senso estético, esta escola televisiva este barulho que não deixa pensar, criar, esta corrente atando-me a ti que te faz não me querer este maquinário sóbrio e esses guardas do nariz torcido. Você me quer de que jeito? Que sou tão inútil quanto um monolito não amoldável Ocupo espaço nas víceras do sistema Como nódulo inoportuno. eu sou a ânsia pela abominação e não apenas morna recusa instigo asco ao mero nojinho a morte venérea à pornografia polida, ensaiada, de atos premeditados vendida como trangressão. Aliás a transgressão, a estampada em lancheiras, - antecessores das marmitas - de superfície, e tudo aquilo faz barreira, o sagrado e a glória de viés oportunista, a estes mendigos de significância, a eles o torpe inominável, a eles nem mesmo os antônimos, carregados de potência mas de inverso valor, a eles a nulidade à revelia. Pois é ch

High on weed

  Uma das mais importantes características do universo é a sincronia, afinal somos uma multiplicidade de eventos, espaços e leis concatenadas que convergem para o ser no exato momento. Somos eternos recém-nascidos do agora.

18 de março

Quantas vezes já não me sentei na beira da cama, ao lado do criado-mudo, cansado de tanto aborrecimento e tristeza, querendo apenas ser para o resto da vida. Sentindo-me prostrado, com intentos de parar o mundo, saltar para a glória à força, realizar uma utopia, lançar-se ao que chamam missão pessoal , projetar-me ao fantástico súbito, arrebatador e derradeiro; ou mais precisamente, para o final feliz. Meus braços sem vida repousam na côxa retesada, extenuada. Hoje não fui trabalhar por conta das dores nas costas. (Machuquei-a em uma das vértebras ao carregar correndo um cara nos ombros no treinamento de Krav Maga.) Minha alma, sinto-a uma casa da qual querem abandonar sem motivo, pelo simples ímpeto de fugir. Esta, de estrutura frágil, de rachaduras extensas nas paredes, preenchidas de mofo, vigas que estalam por detrás do teto, como fantasmas que outrora estavam adormecidos e que agora reclamam seu território. A solitude me oprime e meus jardins da infância, com estátuas de